segunda-feira, 29 de abril de 2013

Atenção!
Cada sofrimento na sua hora. É muita fraqueza e limitação sofrer pelo mal póstumo.

quarta-feira, 24 de abril de 2013


Milhões de pensamentos bambrilhando ludicamente em minha cabeça, onde as coisas realmente acontecem. Minha nave.
Espio, beco livre, somente a luz fraca e tremeluzente do poste esquecido, luminária secular, deixada prá lá. Um gato vadio que inspeciona um latão de lixo emborcado, chutado por algum bêbado passante. A umidade vertente nas paredes dos prédios marginais a viela é bastante abandonada e desmotivante.
Meu cérebro comprime-se nos reflexos das poças da calçada ainda molhada, pela chuva do começo da madrugada...(in A Estrada de Lennos)

Naqueles momentos que não se pode fazer nada pra mudar a vida que se tem, melhor é curtir o que se tem da vida...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Daqui há 100 anos estaremos todos mortos. Seremos o que nos é hoje o uivo do vento nas persianas das janelas, mas, teremos bebido muita água, comido muito queijo, tomado muito suco de limão, ou coisas assim. Pensado como deuses e rabiscado por conta própria nossos destinos e isso é o que conta...

sábado, 6 de abril de 2013


Pássaro desengonçado aprendendo a voar, no intracerebral me vou.
Interpretando o sonho, interpretando a mente entre o sucesso de Roberto Carlos e o rascunho de Henry Miller.
Essa música de estúdio e a certeza do nexo, incomparável a força da execução ao vivo, onde as cabeças rolam.
Ninguém tem nada a mostrar ao mundo, que não seja mais importante para si mesmo,
Pois mesmo quando já destruída toda vida exterior de uma pessoa forte, sua vida interior passa a desabrochar como uma flor de aço.
É quando sua água bebe.
Como se vê que o ser humano é como mar, você pode navegá-lo a vida toda, e ainda assim manterá ilhas que nunca foram descobertas.
Em cada canto do pensamento, menos certezas do que dúvidas, como matéria e anti matéria no Universo...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Àqueles

Campo letal de aridez insana,
sabor de ferrugem e aço na boca, tremor pulsativo.
Aqui estou com meu sabor de cimento molhado,
eu microporo de terra latejo em frêmitos, pelo mais impossível inverno que toda a quimera me permitiu, quebro nas pedras, marejante e afogado, limpo a boca com as flores decepcionadas sem sol.
Ratazana doente e febril chafurdando na sopa primordial, vou de de arrasto, parindo pensamentos, filhos únicos que a mãe Natureza lascivamente me concedeu.